Dei a luz

Desde agosto venho, junto com minha cunhada, trabalhando em um original. Acho que não é novidade para ninguém minha paixão por escrever, por letras no geral, maior ainda que minha paixão por exatas que me levou a escolher Ciência da Computação como profissão. Já disse aqui que profissão é um negócio que, depois de um tempo, passamos a fazer de maneira automática, e isso é o chato daquilo que escolhemos pra vida toda.

Letras, escrever, ler, é algo que eu poderia fazer para sempre, e, talvez por medo de perder essa paixão, escolhi como hobby. Hoje meu "hobby" deu frutos e, apadrinhada pela Má... e pela Maíra (irmã da Má que está aqui em Sampa para despedida dela também), fui até o EDA (Escritório de Direitos Autorais) da Biblioteca Nacional e... PARI!

Somos, Grazi e eu, autoras com um protocolo de registro em andamento. Sinta a emoção! Agora vem a parte que chamam de realmente estressante: mandar o livro para as editoras e esperar a resposta.

Torçam por mim, no dia que eu for famosa, dou autografos pra todo mundo. E prometo não ser uma bitch com ninguém só porque pretendo estar podre de rica!

Que Murphy me ajude!

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Aquilo com o que gasto dinheiro... (PARTE I)

Ah, os livros.

Tenho uma mania chata de entrar no Submarino quase todo dia. Na Saraiva, a cada dois dias. Minha maior frustração é que a única Livraria que existe na minha cidade tem preços altos - se fosse tabelado, eu provavelmente iria morar naquele café gostoso que tem ao lado dela - e ela não aceita crédito no cartão. É um saco.

Compro livros mensalmente. Peço livros de Natal, aniversário, páscoa e ainda arrisco um "dia da criança" de vez em quando. Já pedi livro de dia dos namorados e de aniversário de namoro (nos meses, por completar um ano é complicaaaado).

É um vício. Compro até aquilo que já li e reli até enjoar, mas me dá prazer de ver empilhado na estante que já está pequena pra tanto livro. Acho que essa é a essência de comprar livro: paixão. Sou apaixonada por letras, tanto que meu sonho é ter um livro pra chamar de meu (ou nosso!). E o sonho já virou projeto há meses, vejam só! A verdade é que, dentre todas as coisas com que gasto meu dinheiro, comprar livros é o que menos me dá algum retorno que não seja aquele ligado a paixão! Eu poderia ler todos na internet (ops, mesmo que seja ilegal!) e normalmente os leio. Eu os tenho pra consulta, pra sentir o cheirinho de livro novo (ou velho depois de muito tempo guardado), pra encher de post-it com comentários, pra escrever a data em que o adquiri, pra anotar quem me deu e pra emprestar. Eu a-do-ro emprestar livro. Coisa engraçada, né?

Murphy não gosta muito dessa minha mania. Já emprestei mais de dez livros que nunca retornaram, e o ápice do meu feriado foi descobrir o Skoob e ver que eu posso anotar de uma maneira virtual pra quem eu emprestei o dito cujo! Agora eu posso cobrar de volta!

Por que eu estou escrevendo esse post? Porque, se não estivesse, eu estaria fechando uma comprar meio limite de cartão no Submarino com tudo que já enfiei no carrinho de compras. Acho que até o fim da tarde fecho, no fundo estou refletindo o que vou tirar, o que vou adicionar e em quantas vezes vou fazer. Mas vou fazer... Paixão é uma coisa meio incontrolável mesmo...

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