I wanna...

Hoje eu fiz tanta coisa, mas não fiz nada, ao mesmo tempo. Detesto me sentir assim. Não vejo a hora de chegar sábado e ter um tempo pra pensar, tô precisando.

Quero dar uma sacudida na poeira, quero que o mês acabe, quero dar uma acelerada. Quero tanta coisa, mas não quero fazer nada. Ou não tenho ânimo. Quero responder e-mails, quero fazer planos, quero ter metas, quero tudo logo. Eu sempre trabalhei melhor sobre pressões, mas, ao que parece, as pressões de agora não me são suficientes, porque estão longe do que eu quero. Sad.

In a happy note... Happy birthday tomorrow Zitenha. Love you (L) Next year we'll be celebrating with lots of drinks a little earlier in Saquarema if Murphy let us. :*

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And the world goes on...

Eu sabia desde o começo que 2010 seria um ano diferente, e janeiro tem mostrado e amostrado 2010 em full force. Eu vou amar esse ano na mesma proporção que vou chorar, rir, me emocionar, me quebrar, odiar, gargalhar, soluçar com ele. E nem todo ano é assim, por isso eu acho que 2010 vai ser um ano bom.

Eu tenho muita dificuldade de expor emoções na frente dos outros, mas eu quebro no segundo que dou um suspiro longe. É engraçado, porque é uma vibe meio assim que sinto como englobando 2010.

Me despedi hoje pela manhã da Má.. com a certeza de que o passo que ela deu em direção a um novo futuro não foi um passo sozinho. Nesse pequeno grande passo, ela está levando várias pessoas com ela, me incluindo.

Em outras notas, hoje 2010 já me mostrou muitas outras coisas também. Me mostrou que vou crescer absurdamente, se ainda rola de ficar mais rabugenta com algumas coisas, e que o mundo vai continuar girando na mesma proporção que eu vou continuar consumindo Devassa. E assim será. 2010 estará longe do ano apático que foi 2009, ou 2008 for all that matters.

E eu sei que estou fazendo um novo post (belated) sobre ano novo, mas dane-se. É melhor do que falar dos babadinhos horríveis dos vestidos das celebs no Golden Globes, ou do meu ódio profundo por Avatar e seus bichinhos azuis. Ou talvez não seja melhor, e a culpa seja de Murphy que se filiou ao partido dos amarelinhos Hufflepuffs e me deixou lufa no dia de hoje.

Mas eu seguro da mão de Murphy, passo um óleo e acredito. ;)

(e só passando um óleo e acreditando pra criar coragem de desfazer a mala quando chegar em casa)

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Tenho certeza

Que qualidade é o que importa. Reflitam.

Preciso dizer que o dia de hoje foi digno de Murphy. Ele arrasou com a minha coluna com tanta vontade que chegou a ser emocionante. Mas pelo menos eu cheguei em casa e pude me distrair refletindo sobre como eu deveria começar a participar de banca de apostas em pessoas reais (já que na mega da virada não dá certo). De gente de verdade. De celebs eu já faço...

Apostei com alguns colegas que Gisele Bundchen iria parir seu rebento em dezembro. Ganhei. Cinquenta reais. Depois, Gisele continuou a me dar lucro quando acertei, mais perto do nascimento, data e sexo da criança. Só não acertei o nome, mas, né? Estava apostando em nome de filho de celeb, mas me esqueci que ela era brasileira em primeiro lugar. Camila e sua rebenta Vida, entretanto, não me decepcionaram.

Aposto muito. Começou como brincadeira, nem lembro com qual celebridade. "Aposto com você que tal relacionamento acaba até tal mês!" Ganhei meus primeiros 10 reais em aposta com o pessoal da faculdade. Depois disso, virou meu negócio. Conheci gente, gente, gente e mais gente.

Conheci um jornalista da área. É uma das minhas melhores fontes sobre fofoca internacional. Eu era realmente inocente e não sabia. Depois, conheci uma criatura louca que fode um paparazzi. Minha melhor fonte de flagras. Ah! Eu era MUITO inocente e não sabia! E assim fui conhecendo, fui aprendendo, fui ouvindo. Hoje eu aposto na certeza, mas não posso contar isso nunca.

Você só tem fonte se não conta (publicamente) o babado. Informalmente você pode... Ninguém te conta nada sem imaginar que você não vai passar adiante, ainda mais fofoca.

Mas isso tudo é com celebs. Com povão mesmo eu acho muito mais fácil. Celeb tem dinheiro e pode fazer coisas que você não imagina. Celeb tem dinheiro para mudar de idéia, mudar a rota, alterar o horário e parir mais cedo. Tem dinheiro até pra mudar o nome do rebento. Gente comum? Ah, nem tanto. E gente comum acaba se limitando ao previsível.

Deveria realmente começar a apostar em gente comum. Ainda mais o tipo de gente comum no qual, de forma não oficial, andei fazendo umas apostas.

Ganharia tudo! Arrasei.

PS: Hello there, paulistas. Vou para a despedida da Má... em Sampa City. Estarei na cidade do dia 13 ao dia 16, depois volto para fazer concurso. Adianto: estarei numa correria louca porque beberei até cair e preciso ir no Escritório de Direitos Autorais no momento que não estiver mamada. LOL

PPS: Adorei que Katy Perry e Russell Brand estão noivos. Eles são um dos meus casais celebs preferidos.

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Hmmm

Não sei é comigo essa coisa de mudança de ano, vida nova, vontade nova, tudo novo ser só figurativo. Fica tudo a mesma coisa, continua esse calor do Saara.

Mas todo mundo está offline e eu entediada e sem vontade de fazer PORRA NENHUMA porque qualquer mínimo esforço vai em fazer desidratar.

Só uma consideração.

Late Night Encounters ou Facebook Friends podia atualizar pra me tirar do marasmo, hein?

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Antecipo...

Ah, esse climinha de ano acabando é bom e ruim ao mesmo tempo, não acham?

É ruim porque só você está trabalhando (eu parei ontem, mas sei que tem gente que sofre!), passando calor, entediado, longe da praia, ou com areia no cu na praia. É ruim porque você quer logo a coisa nova, coisa velha enche o saco. Não vê a hora da virada, de dizer que é um novo ano!

Mas é bom porque você tem tempo pra ler fanfic, sabe que o BBB vai começar em uma quinzena (opa, você não gosta? who cares? eu gosto), pode postar no twitter, usar o chat do gmail sem dó, atualizar sua lista de livros lidos no skoob, participar das promoções de fim de ano e ainda dá tempo para uma cervejinha. Quando você consegue fazer isso em qualquer outra quinta do ano?

Mas o fim do ano é só um marco, pouco muda. Eu, por exemplo, posso antecipar meu ano, porque sou muito chatinha e vivo de planejamento. Provavelmente Murphy vai tentar ferrar meus planos do ano todo, mas me deixa viver.

Em janeiro, fevereiro e março vou dar tchau pra Má... e fazer concurso. E eu vou ver BBB, tentar ler entre os dias de festas na casa, me atualizar nos seriados e baixar todos os filmes concorrentes ao Oscar. Vou amar vários e odiar muitos. O que eu mais odiar, provavelmente, vai ganhar o Oscar. Vou também continuar adorando as fofocas de Hollywood, e esperando que essa seca que está acontecendo agora por conta dos Holidays acabe logo. Vou também cobrar presentes de aniversário.

Em abril, maio eu vou agradecer pelo frio ter chegado e falar da faculdade, faculdade, faculdade. Provavelmente vou estar falando sobre editoras e publicações originais, but that's something new... Vou pirar o cabeção com MMA!

Em junho, julho, agosto eu vou ser a pessoa mais radiante e gripada do universo. Mas eu vou amar todos mesmo assim, porque o céu estará fechado, fará vento frio e eu vou poder tirar as cobertas do armário. E vou ver a estréia de Eclipse com as meninas. Porqueeuquero,medeixa.

Em agosto, setembro, outubro eu vou começar a pirar com faculdade e trabalho. Vou começar a falar das férias também. E a reclamar que está esquentando.

Em novembro e dezembro eu vou dizer que está quente, quente, quente, quente. E, se Murphy der uma ajuda, eu vou visitar a Má...

E eu sei que tudo vai acontecer assim, por isso eu não sou do tipo que faz aquelas listas de coisas a fazer que eu não vou cumprir porque está numa lista de coisas pra fazer (e você nunca faz nada dessas listas, é um fato).

Portanto, amores, meu negócio hoje é ser elfo-doméstico da minha mãe e, à noite, encher a barriga de lentilha (e a carteira), pegar minha malinha pra dar as sete voltas que a Perdy sugeriu dia desses, subir em cima de uma cadeira como a Babi, do Pura Volúpia, disse que se deve pra passar o ano por cima e, depois, encher meu cu de espumante!

Que vocês façam uma ótima virada! E que Murphy nunca os ame como ama minha pessoa. Muah. ;*

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Perdi a virgindade e outras coisas

Fiz uma fézinha. Nem foi uma, foram 35. Na verdade, das 35, apenas 10 eram pra mim (15 se você contar que meu pai ganhando com uma das cinco que ele fez, o prêmio é meio meu também). Isso é que é perder a virgindade com grande estilo.

Depois que fiz os jogos, resolvi parar pra pensar e tentar imaginar a cabeça de uma pessoa ganhando 100 milhões (prêmio que estava sendo divulgado naquela hora e já aumentou!) assim, só na sorte. Eu acho que teria um troço! Sou muito nervosa com as coisas, entraria em parafuso. Quando recebo notícia boa, nunca sei se dou risada ou choro. Seria receber uma notícia boa multiplicado por 100 milhões! Ca-ce-te.

Depois fiquei pensando que ganhar uma quina já tava bom, pelo menos eu sobreviveria a emoção pra aproveitar o dinheiro!

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Uma das minhas amigas que fiz esse ano (hi, Lily) me mandou um e-mail hoje falando sobre tudo que mudei na vida dela esse ano. Por minha causa, ela, uma editora CDF, atrasou por dois dias a entrega de uma edição, certa vez, porque eu fiquei enchendo o saco para que ela lesse e o discutisse comigo. Quando ela citou isso, eu pensei que ela ia me xingar por estar atrapalhando a vida dela com meu non-sense (não que ela não atrapalhe a minha com o non-sense dela, mas estou aqui para isso). Naaaada! Lily me agradeceu por finalmente ter mostrado a ela que existe mais que prazos - e concluiu dizendo que aquele foi um dos livros mais interessantes que ela leu, e o primeiro, em muitos anos, que ela perdeu tempo para realmente ler, e não apenas editar.

Isso me fez pensar que esse é o problema das profissões que escolhemos porque gostamos demais do seu idealismo: acabamos perdendo o idealismo no caminho e virando meros robôs. Saaaad... Fiz um post-it sobre isso para o Ano Novo graças a Lily!

~

Hoje foi meu último dia de trabalho do ano. E eu acho que isso fala por si só.

Ah, e se eu ganhar os cento e tantos milhões da Mega de Virada, foi um prazer começar esse blog, mas eu levarei Murphy para férias num lugar beeem distante.

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